quarta-feira, setembro 09, 2009

Feriado é bom...

A falta de grana nos impediu de viajar a Montreal. Até foi bom pois liberou o Lulu e a Ila para irem a Boston. Mas quem sabem poderíamos ter nos encontrado em Boston... é, falta de grana é sempre uma merda.

Mas até foi providencial ficar aqui... o meu administrador de rede que cuida da infraestrutura da Ascendant foi passear na California e é claro, pifou tudo enquanto ele estava fora. Eu sou o único que mora em Austin, e o gerente do time, então caiu pra mim. Chove uma vez por ano aqui, e justamente quando choveu, deu queda de luz no escritório e pifou o ar condicionado do datacenter. Justo no feriado, quando o responsável estava fora da cidade.

Então tive que ir trabalhar, botar os sistemas todos de volta no ar, etc. Bem massa. :(

Pelo menos no sábado eu e a banda tocamos na festa de aniversário da esposa do baterista, e tocar é sempre bom. Este fim de semana, no dia 12, tem a Festa do 7, o nosso Brazilian Day aqui em Austin. Seremos uma das atrações, com um repertório pop-rock brasileiro. Vai ser jóia!

O melhor de um feriado é a semana curta que vem depois. Já é quarta-feira!

quinta-feira, julho 30, 2009

Blog de Pinheiral

Não sei se é do Cebola, ou de um grupo de colaboradores, mas achei hoje sem querer esse blog:

http://pinheiral.blogspot.com/

Vale a pena a visita! Fotos e histórias antigas de Pinheiral, na real mais antigas do que eu. :)

Eram famosos os "Pinheirais do Cebola". Mas eu, apesar de ter ido incontáveis vezes a Pinheiral, incrivelmente nunca participei de um do Cebola. Engraçado né?

Precisamos de um blog do Pinheiral anos 90.

Abraços!

terça-feira, julho 07, 2009

Tour de France

Como todo mundo aqui em Austin, estou acompanhando a Tour de France, a mais prestigiada competição do ciclismo mundial. Lance Armstrong está de volta e após 4 dias já está praticamente empatado em primeiro lugar com Fabian Cancellara.
Este site em português explica como é a competição e traz atualizações. Ou você pode preferir o site oficial. A Tour leva 3 semanas, estamos apenas na metade da primeira semana.
Ontem Lance mostrou porque é um super atleta neste esporte. A equipe Columbia/HTC disparou na frente quando ainda faltavam uns 20km de prova, um pouco cedo, mas Lance percebeu e ficou entre os 27 ciclistas do pelotão da frente, subindo para a terceira colocação, 40 segundos atrás do primeiro lugar Cancellara.
E hoje, a equipe Astana, que além de Lance tem ótimos ciclistas como Levi Leipheimer e Alberto Contador, e cinco ciclistas entre os sete primeiros na classificação, venceu um emocionante Team Time Trial (prova de tempo por equipes) e ficou exatos 40s na frente da equipe Saxo Bank de Cancellara. Cancellara ficou com a maillot jaune (a camisa amarela que o líder da prova tem o direito de usar) por apenas frações de segundo. Nesta prova as equipes tem que ter pelo menos cinco ciclistas cruzando a linha de chegada.
O canal Versus está passando a Tour ao vivo e também uma repetição à noite. Mal posso esperar pelas etapas de montanha. Será que o Coelho estará perto de alguma das etapas?

domingo, junho 14, 2009

A invasão das motocas

Quem vem do Brasil e vem visitar Austin, estranha que não encontra motocicletas na rua. A não ser nos sábados, quando os motoqueiros tiram suas máquinas da garagem para dar umas voltas. Moto aqui é veículo de lazer, não de transporte no dia a dia. E são respeitáveis máquinas: não se encontra motos menores do que 600cc. Não temos os problemas de trânsito das cidades brasileiras, e mesmo que tivéssemos, as motos aqui teriam que respeitar as regras, e ocupar o mesmo espaço dos carros, não trafegar nos espaços entre eles.

Mas uma vez por ano acontece o Republic Of Texas Biker Rally, e a cidade fica infestada de motocas. Não somente os motoqueiros de Austin estão todos nas ruas, mas também muita gente de fora. São motos de todos os tipos, mas todas grandes, e a maioria do estilo Harley-Davidson ou custom (motos fabricadas artesanalmente).

O encontro está acontecendo este fim de semana. Não cheguei a ir ao parque de exposições. A Gi tem pavor de moto e eu sou proibido de andar, então prefiro nem chegar perto. No trabalho, um dos nossos principais clientes atualmente é a Harley-Davidson. E eu já visitei a fábrica deles em York, PA, há 10 anos atrás. Mas motoqueiro, felizmente ou infelizmente, nunca serei.

Uma coisa eu sei: mesmo se eu fosse motoqueiro, num calor de 38 graus como o que fez hoje, nunca eu sairia no sol usando calça jeans e jaqueta de couro, como vi várias pessoas na rua. Malucos!

segunda-feira, junho 08, 2009

Virei notícia em Austin

Já falei pra vocês do handebol que voltei a praticar aqui em Austin. Acontece que aqui o handebol é algo estranho, que os americanos nunca viram. Então virou notícia.
Primeiro arrumamos uma entrevista para divulgação com um canal fechado da Time Warner, e logo em seguida a Fox local ligou e também quis marcar uma matéria. Eles apareceram num dos jogos da nossa liga citadina e fizeram uma matéria muito legal, que eu compartilho com vocês:
Por favor descontem o meu tombo no início do vídeo e fiquem somente com o gol que eu faço. :) Ah, e também ignorem a comparação com pólo aquático...
Para nós daqui de Austin foi também interessante estar no mesmo segmento de notícias do que Vince Young, jogador de futebol americano que é herói por aqui.
Aquele garoto de olhos claros que aparece no vídeo, Peter McKee, é um dos americanos que se empolgaram com o esporte, e ele tem desenvolvido tanto que foi convocado para a seleção Sub-23 dos EUA que acabou de voltar da Alemanha onde jogou uma série de amistosos. Além de ser um ótimo desportista, Peter é muito religioso, e sempre faz uma oração para nós quando fazemos refeições juntos.
Aguardo comentários!

quinta-feira, maio 28, 2009

Eles estão de volta!

Ultimamente não tenho tido muito tempo para assistir TV, mas vou ter que dar um jeito. A ABC vai passar um remake de "V", a série que a Globo passou lá pelos idos de 1984, e que para mim marcou bastante. Se quiser uma resenha da série original dá uma olhada neste site bem interessante chamado Sobrecarga, clicando aqui.

Aqui está o primeiro trailer, vindo do You Tube:



Legal, não? Eu gostei bastante. Claro que a gente já sabe a trama, mas vai ser divertido assim mesmo. Gostei da presença de duas atrizes de séries que eu acompanho: Laura Vandervoort, a Kara (Supergirl) de Smallville e Elizabeth Mitchell, a Juliet Burke de Lost.

Parece que a idéia para esta primeira temporada é fazer apenas 13 episódios, no que eles chamam de mid-season, normalmente preenchendo o espaço de alguma série que dá um tempo. Pode ser até no horário de Lost. Eles tentaram o mesmo com Day Break há uns dois anos, mas não deu certo, pois Day Break exigia que você visse todos os episódios. Já esta não, acho que vai dar certo.

Aguardamos!

quarta-feira, maio 27, 2009

De volta à vida normal

Deixamos a família no aeroporto ontem. De repente a casa ficou silenciosa demais. Já estou com saudades. Soubemos que chegaram em Floripa bem.

Estou esperando meu carro na lavação e aproveitando para dar uma atualizada. Assim como muita coisa aqui nos EUA, a lavação de carros é uma linha de montagem.

Primeiro tem uns caras que aspiram internamente, dali o carro passa por um lava-rápido automático para água e sabão, depois um outro grupo enxuga o carro e um último grupo encera. Deve ter umas vinte pessoas no processo. Enquanto isso você fica numa sala com ar-condicionado, TV, Internet e pipoca de graça.

Hoje tem handebol contra o melhor time do campeonato. Vamos tomar outra surra como foi semana passada, mas pelo menos acho que hoje temos reservas.

Bola cheia da semana é o Barça, campeão europeu (jogaço), e o bola murcha é o Figueira, que estava ganhando de 2x0 e deixou empatar em menos de 3 minutos. Papelão...

Não esqueci não, em breve as fotos da Disney e Austin com a família. Aguardamos as próximas visitas!

quarta-feira, maio 13, 2009

De volta da terra dos sonhos

Orlando é sempre uma experiência interessante. Tem o cansaço físico mas vale a pena. Acabamos de voltar de lá e depois eu conto mais detalhes.

O ponto mais alto desta viagem foi passar o aniversário da Gi lá, com a família dela. Isso não tem preço.

Mas outro lance interessante, que não teve nada a ver com a cidade ou as atrações, foi o que aconteceu no hotel onde estávamos. Ontem caiu uma chuva daquelas de cinema, a brincadeira era que era tão bem feita que parecia real. O famoso "cacau".

Chegamos no hotel depois do jantar e a chuva recomeçou. O hotel chama-se Disney's All Star Sports e é muito grande. Nesta época do ano, maio, não tem muitos brasileiros, ao contrário de janeiro e julho. Nosso quarto ficava bem longe do lobby, e eu teria que caminhar debaixo de chuva para chegar lá. Resolvi dar um tempo por ali, fiquei olhando a lojinha, fui no banheiro, etc. A Gi e o resto da galera não aguentou esperar e foi. Quando a chuva diminuiu, eu me encaminhei para a porta, olhei para o lado e vi um rosto conhecido.

Sabe quando você conhece a pessoa mas o contexto onde você a vê não faz sentido? Eu pensei: "nossa, essa moça parece muito com a Nice". Demorei uns 3 segundos para me tocar que era realmente a Nice, Nice Moritz, da Cruzada Eucarística, irmã do Fábio e esposa do João Klein. Vê se pode?

Aí fomos encontrar o João que juntamente com o cunhado Danilo, marido da irmã da Nice, estavam espertamente tomando uma cervejinha também esperando a chuva passar. Que maravilha encontrar esse casal. Eles apenas começavam a viagem, vão ficar mais duas semanas em Orlando, e eu já estava de volta.

Quem diria que estaríamos em Orlando na mesma data, no mesmo hotel, e mesmo assim ainda nos encontraríamos antes de eu ir embora, dado o tamanho do hotel? Coisa de Deus.

Segue a foto pra ninguém dizer que eu estou mentindo. Depois conto mais da viagem!

quinta-feira, maio 07, 2009

Visitas

Quando se vive no exterior, vez ou outra aparecem parentes ou amigos para visitar. Eu e a Gi adoramos visitas, então sempre é um prazer. No entanto, a Gi tem a saudável mania de querer que tudo em casa esteja nos trinques. Agora entendem os posts recentes sobre melhorias domésticas?

Desde que viemos morar aqui, há três anos e sete meses, já recebemos várias visitas, temos um quarto de hóspedes preparado. Desta vez quem está chegando é a família da Gi: a mãe dela, com a irmã mais velha, o marido e dois sobrinhos. A Gi foi hoje para Orlando, e eu vou amanhã. Passaremos o aniversário da Gi com eles lá, e depois eles passam umas duas semanas com a gente em Austin.

É a primeira vez que a mãe e os sobrinhos da Gi voam de avião. Eles não falam inglês e nem sabiam como chegar no hotel, mas estava tudo programado: a família iria ontem de Florianópolis para Orlando, e a Gi sairia daqui para encontrá-los no aeroporto de lá. Pegariam o ônibus para o hotel e hoje já estariam aproveitando os parques de diversão. Mas deu tudo errado.

A Gi entrou no avião da JetBlue ontem de tarde para decolar às 3:35. Só que o avião apresentou problemas. Após uma hora dentro do avião esperando, eles mandaram todo mundo descer, e ficaram atualizando o status de 20 em 20 minutos. Até que três horas depois do horário previsto para embarque, cancelaram o vôo. É claro que não havia mais vôos para Orlando ontem e a Gi teve que voltar pra casa. Demorou um monte ainda para pegar a mala de volta na esteira.

Enquanto isso, eu tentava ligar para o sistema de transporte (chamado Disney's Magical Express) e mudar toda a programação. Depois de uma meia hora ouvindo musiquinha (Zip-a-dee-doo-dah, zip-a-dee-ay!) tentei reservar o transporte para todos, mas um dos quartos não aparecia na reserva do hotel. Acontece que eu havia feito as reservas via Hotels.com (economizando uns 200 dólares com isso), e houve algum erro nesse meio de campo. E o Magical Express não leva ninguém que não esteja associado a uma reserva. Como é comum, os americanos são muito presos a processos, regras e protocolos, e só após muita conversa consegui sensibilizar a atendente, dizendo que as pessoas tinham chegado do Brasil e tal, aí ela conseguiu me passar para o hotel que então fez a reserva. Aí liguei de novo para o Magical Express e consegui reservar o transporte. A essa altura a família já tinha pousado nos EUA, então foi em cima do laço.

O celular deles não funcionava, e a tensão aumentava. Finalmente conseguiram um telefone e nos ligaram. Daí passei as informações sobre como chegar no Magical Express Welcome Center, os nomes deles já estariam na lista, e aí era só entrar no ônibus e ir para o hotel. Só que eu esqueci de pedir para eles ligarem quando chegassem no hotel, então até agora eu não sei se está tudo bem. Tenho certeza que se algo estivesse errado eles iriam ligar, mas ainda não tenho certeza.

Levei a Gi no aeroporto hoje de manhã e ela já pousou em Orlando. Daqui a pouco devo descobrir se está tudo ok. Amanhã eu vou para lá e sábado já estaremos curtindo. Depois coloco fotos!

sexta-feira, maio 01, 2009

I'm your handy man

A mão-de-obra aqui nos Estados Unidos é muito cara. Qualquer serviço que envolve tempo e habilidades específicas é bem cobrado. O que é bom para o indivíduo trabalhador. É uma das razões pelas quais muitos brasileiros abandonam o país e vêm trabalhar aqui, muitas vezes de forma ilegal. Existe uma profissão aqui, que paga bem, e que é chamada "handy man", ou seja, o "faz tudo", o cara que mexe com eletricidade, carpintaria, encanamento, etc.
Uma hora de trabalho de um encanador, por exemplo, gira entre 90 e 100 dólares. Uma faxineira não sai por menos de 75 dólares, para uma faxina superficial de duas horas. Uma lavação de carro simples custa 25 dólares, e a com cera custa 40 dólares. As lojas de móveis e equipamentos em geral cobram bastante para entregar em casa, e bem mais se precisar montar o móvel ou instalar o equipamento. Bom para quem vive disso, não é? 
Entretanto essa cultura acaba gerando uma mudança de hábitos, e quem vem morar aqui tem que se acostumar. Ou paga e não reclama, ou aprende a fazer algumas coisas sozinho. No meu caso eu costumo avaliar e ver o que vale a pena fazer e o que vale a pena pagar para alguém fazer. Por exemplo, lavar o carro, eu prefiro levar pra fazer, ao invés de tentar eu mesmo. Eu passo três horas lavando, e os profissionais fazem em 15 minutos e fica bem melhor.
Quando chegamos aqui tivemos que comprar móveis para o apartamento. Custava uma baba pra entregar e quando havia disponível o serviço de montagem e/ou instalação, era outra baba. Então uma das primeiras aquisições foi uma caixa de ferramentas. Com exceção do sofá, todos os outros móveis que temos vieram desmontados e eu tive que brincar de Lego. A parte boa é que as instruções são bem feitas (na maioria das vezes) e tudo preparado para montagem fácil. 
Agora vivemos numa casa e tarefas um pouco mais complicadas surgem, como por exemplo pintar paredes, trocar lustres e torneiras. A família da Gi está vindo visitar e precisamos preparar a casa para as visitas. 
Resolvi pela primeira vez dar uma de encanador e instalar duas novas torneiras: uma na cozinha e outra no lavabo. Fui no Home Depot (espécie de Cassol ou Millium daqui, só que Super Sized como tudo nos EUA) e comprei as ferramentas necessárias. Fiquei especialmente feliz com uma tal de Basin Wrench, que é uma chave de boca só que com um ângulo e um cabo comprido, que permite você trabalhar nas conexões embaixo da pia. Deve ter no Brasil, mas eu não sei como chama. Apanhei um pouco no início para remover a torneira antiga, mas depois a coisa fluiu (sem a intenção do trocadilho).
No sábado fui instalar o ventilador de teto na nossa sala de TV/jogos. A Gi havia comprado um ventilador bem bonito, e eu finalmente criei coragem pra fazer. Aquelas coisas de sempre, encontrar o disjuntor correto para desligar, ter as ferramentas corretas etc. Me sinto bem mais confortável com a parte elétrica do que com o encanamento, claro. O bom é que não precisou passar mais fios: o controle é remoto, não se mexe no interruptor. Porém as instruções do ventilador eram um pouco confusas, por isso demorou um pouco mais. No fim deu tudo certo.
Durante a semana continuei pendurando quadros, etc. Agora falta o lustre novo para a sala de jantar. Vamos lá!

sexta-feira, abril 24, 2009

Austin Rockstars Handball na TV

Não sei se já falei dos Austin Rockstars... é o nosso time de handebol daqui.

Achei o pessoal através do craigslist. Não sei se vocês conhecem o craigslist, é um site de classificados. Ninguém mais usa o jornal pra vender as coisas aqui, é tudo craigslist. Cada cidade tem um craigslist, o nosso endereço aqui é austin.craigslist.org. Um dia passeando pelo site vi um anúncio do time de handebol que estava começando a treinar junto. Respondi, entrei na lista, mas demorei a aparecer pra treinar. Tinha medo por causa do joelho.

Ano passado resolvi aparecer e nossa, fiquei muito feliz depois do primeiro treino, que saudade que eu estava de jogar handebol. Desde os jogos intercursos da UFSC há uns 17 anos atrás que eu não jogava. Depois de alguns treinos o meu braço começou a doer e eu parei de ir, daí veio verão, viagem ao Brasil, etc, só fui voltar a jogar este ano.

Mas agora sou assíduo, treinamos duas vezes por semana e fazemos vários jogos. Começamos uma liga da cidade, uma liga estadual. O time viajou para Miami para jogar um torneio, mas eu não fui pois tinha acabado de voltar do Brasil. Nosso pessoal é formado por estrangeiros como eu que moram em Austin e jogaram handebol em seus países de origem, e americanos que de uma forma ou de outra se encantaram com o esporte e estão praticando e aprendendo. Eu diria que a proporção é 50% de americanos e 50% de estrangeiros. Tem três brasileiros além de mim.

Anteontem jogamos contra o Houston Firehawks, lá na Universidade de Houston. O time deles é muito bom e atlético, não conseguimos vencê-los. A viagem foi divertida, mas muito cansativa. Como eu tinha jogado futebol indoor na sexta e tive treino de handebol no sábado, foi duro levantar da cama na segunda-feira.

Na sexta-feira nosso time apareceu na TV, num programa local tipo "Bom Dia Santa Catarina". As gravações foram às 6 da manhã e como eu tinha ido ver o show do Arc Angels no Continental Club na noite anterior até as 2h, resolvi não ir. Se quiser ver o artigo, clique aqui.

Esta semana tem mais uma etapa do "citadino" (city league). O nosso site é www.austinhandball.info e eu jogo pelo time chamado Bad News Bears. Dá uma olhada!

quarta-feira, abril 22, 2009

Earth Day

Hoje é o Earth Day... será que dizemos "Feliz Earth Day"?

Enfim, é um dia para a consciência ecológica, e que meus amigos mostraram ter muito mais do que eu. Foi o post com mais comentários de toda a história desse blog. :)

Para celebrar o Earth Day coloco aqui as banners alusivas que fiz, encomendadas por um cliente. Gostei bastante das mensagens.















Clique nas imagens para vê-las no tamanho real. Aguardo comentários!

terça-feira, abril 21, 2009

Would you like a bag?

Quando eu cheguei nos EUA em 2005, eu ficava brabo quando ia numa loja, qualquer loja, e o caixa me perguntava: "Would you like a bag?" (Você quer uma sacola?) - Ora bolas, deixem de ser mão de vaca, acabei de gastar uma grana nesta loja e vocês estão misurando uma sacolinha de plástico?
Plástico - é exatamente esse o problema. Naquela época já havia uma consciência de não desperdiçar, e eu idiota não percebia.
Outro dia li o post da Luizinha sobre a faixa de ônibus na ponte Colombo Salles em Florianópolis, e fiquei pensando como ser mais ecológico. Tá aí um pequeno começo: não peço mais sacolas nas lojas. Inclusive comprei uma sacola reutilizável na Barnes & Noble para as ocasiões onde fica difícil carregar as coisas na mão.
Nunca dei bola para o Earth Day. Por ter colaborado na criação de umas banners sobre o Earth Day para o site de um cliente, fiquei mais ligado. Quem sabe assim começo?
Tenho uma colega de trabalho que chegou a instalar um sistema de irrigação de grama baseado em barris que acumulam a água da chuva. Aqui no Texas como não chove quase nada, não ia funcionar, mas é interessante. Além disso, ela fez o depósito para comprar um Tesla Model S, já ouviu falar? Dá uma olhada no site deles. É um carro totalmente elétrico. Um meio bem bonito de ser "green". Pena que só chega em 2011 pra ela. Aqui está uma fotinho do bólido:

segunda-feira, abril 20, 2009

Basketball

Em época de playoff da NBA, finalmente terminei de instalar a tabela de basquete que ganhei da Gi no Natal de 2007!
Tinha aquela vontade tola de ter uma tabela de basquete como a gente vê nos filmes americanos, desde quando cheguei aqui. Daí a Gi sempre atenta me deu uma de prsente.
Comecei a montar há um ano atrás, mas não terminei. O negócio estava ocupando metade da nossa garagem e eu nada de instalar. É que já previa que não ia ficar muito legal: nossa entrada de carros é muito inclinada, e a rua também, então é só errar um arremesso que tem que buscar a bola de bicicleta.
Mas ou era instalar ou dar pra alguém, pois guardada na garagem não podia mais ficar. Daí hoje conseguimos voltar razoavelmente cedo de um agradável churrasco com os amigos, e nos empolgamos pra terminar.
Faltava somente encher a base de algo pesado. Eu já tinha comprado areia de parquinho infantil, como recomendado, mas comecei a ter idéias de de repente colocar água e ver como ia ficar, pois água é bem mais fácil de tirar se não desse certo.
Mas no fim resolvemos colocar a areia mesmo, e com um funilzinho despejamos 150 quilos de areia lá dentro. Veja fotos do processo:
Precisamos colocar uns tijolos para tentar nivelar a base devido à incinação da grama. Eu queria colocá-la do outro lado da entrada da garagem, onde a grama é mais plana, mas a Gi bateu o pé e disse que não rolava, pois ia ficar "na frente da casa". Tudo bem, ela é quem manda mesmo.
Ficou até bonitinho... não sei se o vizinho vai gostar, pois a bola tem uma tendência a cair no quintal dele. Ou de sair correndo rua abaixo. Eu não sei o quanto vou aproveitar isso pode acontecer de jogar umas duas ou três vezes e depois enjoar, vamos ver. Mas pelo menos realizei um desejo e o negócio não vai mais ficar atravancando nossa garagem.

sábado, abril 18, 2009

Veja Digital

Talvez não seja novidade, mas eu só descobri hoje. Os quarenta anos da revista Veja estão disponíveis para leitura online, no link http://veja.abril.com.br/acervodigital/.
Foi um trabalho de 12 meses, que custou 3 milhões de reais, patrocinado pelo Bradesco. É como se fosse uma viagem no tempo, na história recente do Brasil. Experimente ir até a Veja da semana que você nasceu, por exemplo.
As revistas foram digitalizadas na íntegra, da capa à contracapa, incluindo propagandas. Além do conteúdo editorial, é muito interessante observar como evoluiu a propaganda brasileira.
Dá uma olhada depois me fala o que achou.

sexta-feira, abril 17, 2009

Endless Motion

Endless Motion é o nome da banda que arrumei aqui em Austin. Começamos a tocar juntos há mais ou menos um ano e meio, só de brincadeira, tocando em churrascos e ensaiando de vez em quando. Todos nós somos brasileiros e trabalhamos em empresas de tecnologia. O lance é bem relaxado, não há pretensões de fazer grandes shows ou ganhar dinheiro com a banda. O importante é tocar e se divertir. Se tiver gente nos ouvindo, melhor.
Da esquerda para a direita, na foto acima, estão André Bastos (guitarra), Ricardo Portela (teclados), Humberto Leandro (bateria) e Marcel Ribas (baixo e voz).  Aí ano passado eu joguei o desafio pra eles: tocar na festa de 7 de setembro aqui em Austin. A festa acontece num bar da cidade chamado Copa Bar, de propriedade de um brasileiro, o Sílvio, e é organizada pela loja brasileira aqui em Austin, a Ana Brasil. Eu havia tocado em duas edições anteriores desta festa, mas sozinho com o violão. O povo quer dançar, e fica difícil só no violão. Mas o que iríamos tocar nessa festa? O pessoal da banda gosta mesmo é de hard rock, heavy metal, rock progressivo... Eu disse a eles que o povo brasileiro aqui quer dançar, mas qualquer música conhecida brasileira tá valendo. Então montamos um repertório de pop rock Brasil anos 80 e 90, com músicas de RPM, Ultraje, Paralamas, Skank, Jota Quest, Titãs, etc, e fomos à luta. Deu super certo, a galera curtiu um monte. O André cantou algumas músicas, o Humberto cantou outras, foi muito divertido. Em seguida já fomos convidados para tocar em uma festa particular no mesmo local, com o mesmo repertório. Na época nos anunciávamos como poprock.br.
Acontece que como curtimos outros sons, também temos um repertório de rock em inglês. E pra completar agora começamos a tocar nossas composições próprias. Para esse fim, de composições originais, resolvemos nos chamar Endless Motion. Então é uma banda com múltiplas faces. Agora estamos investindo na Endless Motion, mas logo faremos um show com covers.
Nesta terça-feira representaremos a Ascendant Technology, minha empresa, num festival chamado Corporate Battle of the Bands, como eu tinha anunciado no meu blog de música. Esse festival é para angariar fundos para uma organização chamada HAAM (Health Alliance For Austin Musicians). O que eles fazem é fornecer convênio de saúde para os músicos que não têm um salário fixo e não podem pagar planos normais, entre outros auxílios. 
Neste festival, cada banda tem que ser patrocinada por uma empresa, que então doa mil dólares para a causa. Serão 11 bandas, 5 de composições originais e 6 de covers. Cada banda toca por 15 minutos somente. Tem prêmios para a melhor banda de covers, a melhor banda original, a banda que levantar mais dinheiro em doações, e um Grand Prize. Para esse Grand Prize é necessário que pelo menos três membros da banda sejam funcionários da empresa que patrocina, o que não é o nosso caso. Não esperamos ganhar nada, só o fato de tocar no Antone's já vale a pena. Pra quem não conhece, o Antone's é o templo do blues rock aqui de Austin, no mesmo palco em que já passaram Stevie Ray Vaughan, Arc Angels, Blind Melon, Alice In Chains, Eric Clapton, Bono e The Edge do U2, só pra citar alguns.
Nosso repertório é uma mistura de composições novas com coisas que já utilizamos em bandas anteriores, todo em inglês é claro. O problema pra mim tem sido cantar, pois com essa fenda nas cordas vocais está meio difícil. Mas vamo que vamo. Amanhã e segunda tem ensaio, e o show é na terça. Long live rock and roll!

Marcel, o artista gráfico

Esta semana um de nossos clientes nos pediu algo que foge um pouco do nosso escopo de trabalho. Ele nos pediu para fazer umas banners para a Intranet dele, alusivas ao Earth Day que é semana que vem.
Não tinha muita orientação do marketing, somente uns gráficos que eles queriam usar e um texto. Lá fui eu desenferrujar meus conhecimentos de design Web, que já não eram muitos, e lutar contra a minha deficiência visual (não vejo todas as cores e confundo algumas, algo parecido com um daltonismo). Adicione a isso o fato que agora uso um programa novo, o Adobe Illustrator.
Me ajudou muito ter comprado um livrinho chamado Illustrator CS4 On Demand, que tinha lições bem práticas, e depois de algum tempo eu fui encontrando o meu caminho. O resultado ficou bem legal, inclusive o cliente adorou! Será que já posso largar o suporte técnico e virar um artista gráfico?
Não é bem assim: primeiro precisa ter MUITA paciência. Por sorte eu percebi que chegam momentos em que você se revolta com a sua própria falta de experiência com a ferramenta de trabalho, e a melhor coisa a fazer é se afastar do computador e ir fazer outra coisa. Ou fechar o programa e responder emails. Ir fazendo o trabalho aos poucos é bastante produtivo. A cabeça fresca te permite ver as coisas com mais clareza.
Segundo, precisei da ajuda da Gi para me confirmar que os tons de verde que escolhi eram mesmo verdes. :)
Terceiro, não fiz nada complicado, somente umas formas geométricas e um texto em cima, aproveitando um padrão que eles já tinham (na cor azul), e utilizando os gráficos pré-escolhidos. Se precisasse fazer arte mais elaborada eu estaria frito.
Mas foi ótimo poder fazer algo diferente, algo mais criativo, voltado para uma preocupação mundial com o meio ambiente, e melhor ainda ter meu trabalho elogiado.
Ah, quer ver? Ainda não foi ao ar, depois que eles utilizarem eu coloco aqui.

quinta-feira, abril 16, 2009

Tecnologia a serviço do homem ou homem a serviço da tecnologia?

Muitas vezes me pego refletindo sobre se a tecnologia realmente ajuda a minha vida ou se o sentido da minha vida é somente tentar fazer a tecnologia funcionar.
Meu trabalho, para quem não sabe, é de gerente de Managed Services (Serviços Gerenciados) da Ascendant. O que fazemos é tomar conta da infraestrutura de serviços baseados em software IBM de nossos clientes, manter tudo rodando, sempre.
Quando tenho um tempo livre, quem disse que eu consigo me afastar disso? Claro, tenho meu futebol, meu handebol, e minha banda, mas em casa fico inventando coisas... Ontem, o idiota aqui ficou até as 4 da manhã fuçando num adaptador de rede sem fio para o XBox (é o videogame, aquele da primeira geração), para ver se conseguia utilizá-lo para conectar o receptor da TV de satélite na Internet, e com isso evitar uma cobrança por parte da operadora de 5 dólares ao mês. 
Claro que existiam outras soluções, como comprar um adaptador próprio pra isso, ou até mesmo passar um cabo por dentro da parede, mas não, o imbecil achou que ia resolver pesquisando na Internet, e não foi dormir enquanto não apanhou o suficiente. Primeiro que não tinha que ser ontem: eu podia fazer isso qualquer outra hora, e segundo que não vai ser por causa de 5 dólares ao mês que eu vou ficar pobre. Minha saúde acho que vale mais do que isso.
É o homem a serviço da tecnologia... eu fico perdendo tempo com estas coisas ao invés de me preocupar com o que realmente é importante. 
Mas por outro lado, hoje eu consegui fazer algumas configurações bem interessantes aqui em casa. Não temos aparelho de som propriamente dito, somente o computador e uma daquelas caixinhas de som para iPod. Mas eu também tinha sobrando em casa um roteador sem fio portátil, que eu usava para viagens. Como eu não estou viajando mais, me lembrei que esse roteador também pode ser utilizado como transmissor de música pela rede, direto do iTunes que roda no Mac. Me deu uma idéia: por que não conectar os dois, na nossa sala/cozinha, e poder ouvir música mesmo longe do micro? Hummm.... pensei: tô ferrado, vou passar a noite configurando esta naba. Graças a Deus foi rapidinho! 
Configurei o roteador, pluguei a caixinha de som nele, e consegui configurar o iTunes para transmitir som para lá. Fantástico, sonzinho no andar de baixo via rede sem fio! Acesso a toda a minha biblioteca de mp3! Mas... como trocar de música à distância? Vou ter que subir a escada toda hora? As músicas vêm de um desktop. Aí vem a cereja do bolo...
A Apple tem um programinha para iPhone chamado Remote, que te permite conectar remotamente a uma biblioteca do iTunes. Foi rapidinho de configurar, e é um barato! Pelo iPhone posso selecionar as músicas que quero que toquem no meu computador, e consequentemente (ahá, viu, já sem trema!) na caixinha de som na sala, via rede sem fio. Muito legal!
Tá bom, muito legal, etc, mas o que isso faz para resolver o problema do desemprego no Brasil ou a crise econômica mundial? Porcaria nenhuma... e aí é que eu fico me questionando: estará a tecnologia a meu serviço ou estarei eu vivendo de configuração em configuração, sem um propósito maior?

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Meu Primeiro Post Móvel

Baixei um tal de LifeCast para o iPhone na esperança de poder usar mais o blog, mas digitar textos longos nele é um saco. Quem agradece são meus amigos, pois nestes serei obrigado a ser mais objetivo.
Agora ninguém segura o Marcel blogueiro móvel!


Posted with LifeCast


quarta-feira, janeiro 21, 2009

Marcel emplacando em revista americana

Agora sim sou oficialmente chique!

Ao ler uma matéria na MacWorld, popular revista americana dedicada aos assuntos relativos à Apple, discordei da opinião deles e enviei uma carta (email). Qual não foi minha surpresa ao abrir a revista ontem na hora de dormir e ver que meu texto tinha sido publicado!

Claro que eles picotam do jeito que querem, mas mesmo assim achei muito legal! E ainda foi o primeiro texto da seção de cartas.


A revista comentava que o iPod Classic, aquele com disco rígido, deveria sair de linha em breve. O que eu argumentei é que esse iPod não deveria nunca ser descontinuado, por uma série de razões, a principal delas sendo que o iPod foi feito originalmente pra gente escutar música. E bastante música. Esse negócio de vídeo e aplicações não quer dizer nada para a grande maioria das pessoas que compra um iPod. Por isso essa versão Classic deveria existir para sempre: permite que coloquemos lá toda a nossa coleção (tá bom, pra mim não toda, mas enfim, tudo que realmente é significativo), e possamos escutar qualquer música a qualquer hora. 

Para fundamentar minha opinião, apresentei outros argumentos, que não foram publicados. Segue o texto original da carta em inglês. Digam se concordam comigo ou não.
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Subject: Classic Rocks!

Hi Jason,

It's my first time writing to MacWorld and I have to say thanks for doing a great job through all these years.

I just wanted to express my opinion about the iPod Classic: we need it. It cannot die. Quite a few of us don't need expensive large touch screens or fast and small solid state drives. I will tell you why:

1. My music collection is rather big. I still haven't been able to consolidate it to a single volume, but I would guess it would not fit in a 500GB drive. How can you pick only 16GBs of it to have it with you?
2. I don't want to be spending time every day to choose what I want to listen to. It is too time consuming to delete and add stuff all the time, and I have more things to do. I want to have the works of my preferred artists always with me.
3. No matter how bigger the flash or solid state drives get, there will always be a hard disk 10 times larger for less money. In a music player, would take capacity over size and speed every day of the week.
4. Some people were waiting for a hard disk iPod with a Touch screen. Can you imagine what kind of battery this thing would need? No, the Classic does not need a touch screen. The click wheel is genius.
5. The price can be kept down. Apple has the Classic format and architecture nailed down, just keep adding larger disks as they become available and that's it. With very little R&D and marketing costs, the product line can be kept forever, with of course a smaller production than the new models.
6. I can always have two or more iPods, there's an iPod for each application. I currently own the Classic for my main collection, the Nano for workouts and the iPhone. If am flying I just load a movie or two in the iPhone. But of course, each of them costed me under 300 bucks.

That's why I think Macworld should help us Classic lovers and publish our thoughts. By the way, when Apple launched the new 120GB iPod, I rushed and bought a 160GB old stock for a discount. I hope this is not my last Classic. Classic Rocks!

If you decide to publish this letter, feel free to slice and dice it. If not, thanks for listening anyway!

Marcel Ribas

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Home of the Brave

A última frase do hino norte-americano é "home of the brave", ou seja, terra dos bravos.

Hoje vi um filme com Samuel L. Jackson e Jessica Biel com esse nome. Peguei pois achava que se tratava de um filme de guerra, e já que eu estava sozinho hoje à noite, seria bem legal.

Mas me enganei: era um filme de pós-guerra. Conta a história de algumas pessoas que estiveram no Iraque e voltaram, todos sequelados física e emocionalmente.

Interessante, pois mostra como a guerra é realmente estúpida. Mas que eu queria ver um filme de guerra, eu queria. :)

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Esportes

Os EUA são realmente o país dos esportes. Enquanto no Brasil a gente gosta mesmo é de futebol, aqui eles dividem a preferência entre vários esportes. Os mais populares são o futebol americano, o basquetebol, o beisebol e o hóquei no gelo.

Esta semana eu tive duas experiências muito legais com estes esportes. Segunda fui com mais 10 conhecidos a Dallas ver um jogo da NHL, a liga profissional de hóquei no gelo. Era o time da casa, o Dallas Stars, contra o Detroit Red Wings. O jogo foi sensacional, com todos os ingredientes do hóquei, brigas, jogadas sensacionais, e a tão temida prorrogação com "morte súbita". O jogo terminou 5x4 para os Stars.

E hoje cheguei em casa do treino de handebol (já explico) e estava passando um jogo da NBA, a liga de basquetebol, entre os Los Angeles Lakers e os San Antonio Spurs, aqui em San Antonio (1h30 de carro). Nós fomos ver esse mesmo jogo ano passado nos playoffs e como hoje, os Lakers perderam. Mas foi um jogaço, o Lakers estava perdendo por 11 pontos e passou na frente no último quarto, mas acabou perdendo por um ponto, por causa de uma "andada" (travelling) de um tal de Ariza. Todos os craques jogando muito bem: Ginobili, Duncan, Parker, Bryant, Fisher, Odom.

Então, no país dos esportes, arrumei um time de handebol pra jogar. Chama-se Austin Rockstars e é formado na maior parte por europeus que vivem aqui. Os americanos conhecem um outro "handball" que é como se fosse um tênis jogado sem raquetes, com as mãos. O que a gente joga no resto do mundo aqui tem que ser chamado "Olympic Handball". Alguns americanos estão treinando com a gente, e é bem legal, pois podemos ensiná-los o esporte. Nós treinamos num centro recreativo de uma comunidade de periferia aqui de Austin, e precisa ver que ginásio profissional! O aspecto interessante é que os frequentadores do centro param para olhar esse esporte estranho e acham divertido. Neste fim de semana teremos um amistoso com o time de Houston, que vem jogar aqui.

Até mais! Ah, as malas chegaram!

Volta às aulas!

Quando eu era criança, a volta das férias era um evento. Livros e cadernos novos. A mãe comprava material para encapá-los lá no Busch, e eu adorava o cheirinho daquelas capas. Depois era aquela expectativa para ver quem é que estaria na sua sala naquele ano. Sem preço!

Agora voltei das férias e não foi nem um pouco tão legal. Melhor mesmo era ficar com a galera no happy hour no Solopizza da Lagoa. Isso sim é vida!

Pelo menos a gente tem a Internet pra tentar ficar junto virtualmente. Isso não tinha quando eu estava na 4a. série.

Abraços!

PS.: Minhas malas ainda não chegaram